Quando usar têem ou tem?

Quando estamos escrevendo um texto ou uma mensagem, é comum termos dúvidas sobre a utilização correta de algumas palavras. No caso de "têm" e "tem", não é diferente. É essencial saber quando utilizar cada uma delas de forma adequada para não cometermos erros gramaticais.

Primeiramente, é importante destacar que "têm" é a forma verbal da terceira pessoa do plural do presente do indicativo, enquanto "tem" é a forma verbal da terceira pessoa do singular do presente do indicativo.

Por isso, ao utilizar o verbo "ter" no presente do indicativo, devemos estar atentos a quem estamos nos referindo. Se a referência for para alguém na terceira pessoa do plural, como "eles" ou "elas", devemos usar "têm". Já se for para alguém na terceira pessoa do singular, como "ele" ou "ela", a forma correta é "tem".

Exemplos: "Eles têm muitos problemas para resolver" e "Ele tem que estudar mais para passar na prova". Note que em ambos os casos, o uso correto do verbo "ter" segue a regra da concordância verbal.

Além das formas verbais, "têm" também pode ser utilizado em outras situações. Por exemplo, para indicar posse ou quantidade de algo, como "Eles têm um carro novo" ou "Elas têm muitas amigas". Já "tem" é utilizado para demonstrar uma ação no presente, como "Ele tem uma reunião agora" ou "Ela tem um compromisso mais tarde".

Em resumo, o uso correto de "têm" ou "tem" depende da pessoa para quem você está se referindo. Se for na terceira pessoa do plural, use "têm". Se for na terceira pessoa do singular, use "tem". E lembre-se de que essas formas verbais também podem ser utilizadas para indicar posse, quantidade ou ação no presente.

Como se escreve tem ou têm?

Tem e têm são duas formas diferentes de escrever a terceira pessoa do singular do verbo ter, no presente do indicativo. Apesar de serem parecidas, é importante saber quando usar uma ou outra.

A forma tem é utilizada quando o sujeito é singular, ou seja, quando se refere a apenas uma pessoa ou coisa. Por exemplo: "Ele tem um carro novo", "Maria tem muitos livros na estante".

Já a forma têm é utilizada quando o sujeito é plural, ou seja, quando se refere a mais de uma pessoa ou coisa. Por exemplo: "Eles têm muitas tarefas para fazer hoje", "As árvores têm muitas folhas".

É importante lembrar que o verbo ter pode ser usado em diferentes contextos, como posse, obrigação ou existência. Por isso, é fundamental prestar atenção ao sujeito da frase para escolher a forma adequada do verbo.

Alguns casos podem gerar dúvidas, como por exemplo, quando o sujeito é composto por elementos que estão no singular, mas se referem a mais de uma coisa. Nesse caso, a forma correta é sempre têm. Por exemplo: "Lápis e canetas têm preços diferentes na papelaria".

Em resumo, para saber como se escreve tem ou têm, basta prestar atenção ao sujeito da frase. Se ele for singular, use tem. Se ele for plural, use têm. Com essas dicas, fica mais fácil evitar erros de ortografia e construir frases corretas em português de Portugal.

Tem ou têm português de Portugal?

Tem ou têm é uma dúvida comum na gramática do português, inclusive no português de Portugal. A diferença entre as duas formas está na conjugação do verbo ter.

No singular, o verbo é conjugado na 3ª pessoa do singular: tem. Exemplos: ele tem, isto tem, aquilo tem. Já no plural, o verbo é conjugado na 3ª pessoa do plural: têm. Exemplos: eles têm, elas têm, esses têm.

Algumas pessoas podem confundir a forma do verbo com o sujeito da oração. Porém, a conjugação deve seguir sempre a regra acima. Por exemplo: "João, tu tens" e não "tu tem".

O português de Portugal não difere do português do Brasil em relação a essa regra gramatical. Ambos seguem o mesmo padrão de conjugação do verbo ter, tal como ocorre em outras línguas latinas como o espanhol e o italiano.

É importante estar sempre atento à forma correta de conjugação dos verbos, de modo a falar e escrever corretamente em português, independentemente da variação regional.

Seguir as normas da língua portuguesa é essencial para a compreensão e clareza na comunicação escrita e falada, e para valorizar a cultura e riqueza deste idioma tão importante.

Tem acordo ortográfico?

O Acordo Ortográfico é um tema que ainda gera muitas discussões e polêmicas entre especialistas da língua portuguesa. Lançado em 1990 com o intuito de uniformizar a ortografia dos países de língua portuguesa, o Acordo visa facilitar a comunicação entre falantes da língua portuguesa. Ele foi assinado inicialmente por Portugal, Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau.

Com o Acordo Ortográfico, algumas mudanças foram implementadas na escrita da língua portuguesa, como a supressão do trema, a eliminação do acento agudo no primeiro "e" e no primeiro "o" dos ditongos abertos "ei" e "oi". O Acordo também trouxe alterações no uso do hífen e na acentuação de palavras paroxítonas. Essas mudanças entraram em vigor no Brasil em 2009 e em Portugal em 2012.

No entanto, mesmo que alguns países tenham adotado o Acordo Ortográfico, outros não o fizeram, gerando certa confusão na escrita da língua portuguesa. Angola, Moçambique, Timor-Leste e Guiné Equatorial ainda não adotaram completamente o Acordo. Além disso, muitas pessoas ainda resistem às mudanças ortográficas e preferem escrever segundo as regras antigas.

Em resumo, o Acordo Ortográfico ainda é um tema em aberto e que gera muitas discussões. Apesar de ter sido criado com o propósito de unificar a ortografia da língua portuguesa, ele ainda não é unanimidade entre todos os países que falam a língua e alguns ainda não o adotaram completamente. Cabe a cada um decidir se prefere seguir as novas regras ou continuar a escrever segundo as regras antigas.

Tem-me ou teem me?

Tem-me ou teem me?

Há uma questão comum na ortografia portuguesa que costuma gerar dúvidas na hora de escrever, especialmente no que diz respeito ao uso correto do verbo “ter”. Afinal, qual é a forma correta: “tem-me” ou “teem me”?

Para entendermos a resposta, devemos primeiro analisar a regra geral de colocação do acento tónico nas palavras da língua portuguesa. Em regra, o acento tónico (ou seja, a sílaba tónica) recai na penúltima sílaba das palavras. Porém, existem excepções a esta regra, como é o caso do verbo “ter”.

O verbo “ter” é uma palavra paroxítona, ou seja, a sílaba tónica deveria ser a penúltima sílaba (ou seja, “têr”), mas para evitar homonímia com a palavra “ter” de sílaba tónica final, a palavra “ter” passou a ser escrita com acento agudo na segunda sílaba (ou seja, “tér”).

Assim sendo, a forma correta é “tem-me”, com um único “e”. O “e” repetido em “teem me” não só é incorreto como também viola as regras da língua portuguesa no que diz respeito à duplicação de consoantes para indicar o acento tónico.

Na escrita em língua portuguesa, é importante respeitar as regras gramaticais e ortográficas para assegurar a clareza e eficácia da comunicação escrita. Dessa forma, evitamos confusões e mal-entendidos.