Quem são os donos da EDP?
A EDP, ou Energias de Portugal, é uma das principais empresas do setor energético em Portugal. Fundada em 1976, a EDP foi privatizada em 1997, sendo atualmente detida por vários acionistas. Mas quem são os donos da EDP?
Os principais detentores da EDP são o grupo chinês China Three Gorges (CTG), com 23,27% do capital, e a empresa norte-americana BlackRock, com 4,07% das ações. Além desses acionistas, a EDP conta com vários outros investidores, tanto nacionais quanto estrangeiros.
Desde 2011, a CTG tem vindo a aumentar gradualmente a sua participação na EDP, tendo adquirido a participação de 21,35% que era detida pela empresa estatal portuguesa Parpública. A CTG é a maior acionista da EDP e tem um papel importante na gestão da empresa.
Por outro lado, a BlackRock é a maior gestora de fundos do mundo e possui cerca de 7 triliões de dólares de ativos sob gestão. A sua participação na EDP é menor do que a da CTG, mas ainda assim é significativa.
Além desses acionistas, a EDP conta com uma grande base de investidores institucionais e particulares. A empresa está listada na Bolsa de Lisboa e na Bolsa de Madrid, sendo uma das principais empresas portuguesas cotadas em bolsa.
Impacto dos acionistas na gestão da empresa pode ser significativo. A CTG, por exemplo, tem vindo a trabalhar em conjunto com a EDP na implementação de projetos de energia renovável em Portugal e em outros países onde a EDP está presente. A BlackRock, por sua vez, tem uma abordagem mais focada na gestão de ativos, mas o seu papel como acionista também pode ser relevante na definição de estratégias a longo prazo para a EDP.
Em resumo, os principais donos da EDP são a CTG e a BlackRock, com uma participação significativa no capital da empresa. Além desses acionistas, a EDP conta com uma grande base de investidores institucionais e particulares, refletindo a importância da empresa no setor energético em Portugal e a nível internacional.
Quem comprou a EDP Portugal?
A EDP Portugal, uma das maiores empresas de energia elétrica em Portugal, foi comprada em maio de 2018 pela CTG, a China Three Gorges Corporation, por cerca de 9,1 bilhões de euros. Essa negociação envolveu a venda de 100% das ações da EDP Renováveis, a empresa de energia renovável da EDP, e 75% das ações da EDP Portugal.
A CTG é uma empresa estatal chinesa, conhecida por seus investimentos em projetos de grande porte no setor elétrico, como a construção da Hidrelétrica das Três Gargantas, a maior usina hidrelétrica do mundo. A compra da EDP Portugal pela CTG foi vista por muitos como uma oportunidade de expansão do mercado europeu de energia e de fortalecimento das relações comerciais entre a China e Portugal.
Antes da venda, a EDP Portugal era uma empresa de capital aberto, o que significa que seus acionistas podiam comprar e vender ações livremente. A EDP Renováveis, por sua vez, tinha uma participação menor no mercado, mas vinha ganhando destaque como uma das principais empresas de energia renovável no mundo. Com a venda para a CTG, a EDP Portugal passou a fazer parte de uma das maiores empresas de energia do mundo.
Além da mudança no controle acionário, a compra da EDP Portugal pela CTG também teve impactos importantes na estrutura da empresa. Com a venda da EDP Renováveis, a EDP Portugal perdeu uma das suas principais fontes de receita. No entanto, a CTG tem planos de expandir a empresa, investindo em novos projetos e modernizando a infraestrutura existente.
Hoje, a EDP Portugal continua a ser uma das principais empresas de energia elétrica do país, responsável por abastecer milhões de pessoas em todo o território nacional. A CTG, por sua vez, tem buscado novas oportunidades de negócio em Portugal e na Europa, trabalhando em parceria com outras empresas que também atuam no setor elétrico. A aquisição da EDP Portugal pela CTG foi um marco na história da empresa e do setor energético em Portugal, abrindo novos horizontes para o futuro.
Quais as empresas em Portugal que fazem parte do grupo EDP?
O Grupo EDP é uma empresa portuguesa de energia que está presente em mais de 20 países em todo o mundo. Em Portugal, possui diversas subsidiárias que formam um conjunto de integração vertical com o objetivo de abranger toda a cadeia de valor da energia.
EDP Portugal é uma das marcas mais conhecidas no setor energético, fornecendo eletricidade e gás natural a clientes residenciais e empresariais em todo o país. Além disso, a empresa fornece serviços relacionados à energia, como a gestão energética, energia renovável, eficiência energética e mobilidade elétrica.
Outra subsidiária do Grupo EDP em Portugal é a EDP Distribuição, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica pelo território nacional. Com mais de 6 milhões de clientes em Portugal, a EDP Distribuição tem como objetivo assegurar a qualidade do serviço prestado, a eficiência energética e o desenvolvimento sustentável do setor energético no país.
Ainda dentro do Grupo EDP, temos a EDP Renováveis, que é uma das maiores produtoras de energia renovável em todo o mundo, sendo responsável por mais de 11 GW de capacidade instalada em energia renovável. Em Portugal, a EDP Renováveis tem uma forte presença no setor da energia eólica, investindo em projetos sustentáveis e inovadores.
Por fim, o grupo conta ainda com a EDP Comercial, que é responsável pela comercialização de energia elétrica e gás natural em Portugal, tendo uma posição destacada no mercado energético. A EDP Comercial oferece uma ampla gama de serviços, incluindo a monitorização e gestão de consumo, serviços de assistência e faturação eletrónica.
Com um portefólio tão diversificado, o Grupo EDP é indiscutivelmente um dos maiores players da indústria de energia em Portugal e no mundo, atuando em toda a cadeia de valor da energia e contribuindo para um desenvolvimento sustentável e responsável do setor energético.
Quando é que a EDP foi privatizada?
A EDP (Energias de Portugal) foi privatizada em 1997. Este processo foi realizado pelo governo português na época, através da venda de 28,75% do capital da empresa. A privatização da EDP teve como objetivo a redução do défice público, bem como a modernização e aperfeiçoamento do setor de energia em Portugal.
Antes da privatização, a EDP era uma empresa estatal que controlava toda a produção, distribuição e comercialização de energia elétrica em Portugal. Com a abertura do mercado de energia, em 2000, a EDP tornou-se uma empresa mais competitiva e passou a concorrer com outras empresas do setor. Hoje em dia, a EDP é uma das maiores empresas de energia da Europa e é cotada na Euronext Lisboa.
A venda das ações da EDP foi realizada através de um processo de oferta pública de venda (OPV), onde os investidores puderam adquirir as ações da empresa. O processo de privatização foi um sucesso, tendo sido subscritas mais de 7 milhões de ações pelos investidores, o que representou uma procura mais de 10 vezes superior à oferta.
Desde a privatização, a EDP tem vindo a investir de forma significativa na modernização da sua rede de produção e distribuição de energia elétrica. Além disso, a empresa tem procurado diversificar as suas áreas de negócio, através da produção de energia renovável, como a eólica e a solar.
Em conclusão, a privatização da EDP foi um marco importante na história da empresa e do setor de energia em Portugal. A abertura do mercado de energia permitiu a entrada de novos concorrentes e o investimento em tecnologia e inovação. Hoje em dia, a EDP é considerada uma das empresas mais inovadoras e sustentáveis do setor energético em todo o mundo.
Quem é o CEO da EDP?
A EDP - Energias de Portugal é a maior empresa de energia do país, sendo responsável pela produção, distribuição e comercialização. Mas, afinal, quem é o CEO da EDP? O atual CEO é Miguel Stilwell de Andrade, que assumiu o cargo em julho de 2020.
Antes de ser CEO, Miguel Stilwell de Andrade desempenhava o cargo de CFO (Chief Financial Officer) na EDP desde 2016. Com formação em Economia pela Universidade Católica Portuguesa e um MBA pela INSEAD, o gestor teve uma carreira internacional antes de se juntar à EDP. Iniciou a sua carreira como consultor na Arthur Andersen em Londres, passando depois para o banco de investimento Merrill Lynch em Madrid, Londres e Nova Iorque.
Em 2019, após o afastamento de António Mexia da presidência executiva da EDP por motivos legais, Miguel Stilwell de Andrade assumiu interinamente o cargo de CEO. Após a renúncia de António Mexia ao cargo de CEO em julho de 2020, devido à investigação do processo relacionado com a introdução das RMEUs (Rendas de Modernização de Equipamentos de Utilização de Rede), Stilwell de Andrade foi nomeado CEO da EDP.
Na sua gestão, Miguel Stilwell de Andrade tem como principal objetivo tornar a EDP uma empresa cada vez mais verde e sustentável, apostando em energias renováveis e tecnologia. Além disso, pretende reforçar a posição da EDP no mercado ibérico, continuando a expandir a atividade da empresa para outros países.
Em suma, Miguel Stilwell de Andrade é o atual CEO da EDP, tendo uma vasta experiência internacional e uma forte aposta na sustentabilidade como visão para o futuro da empresa.
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