O que é o código dos contratos publicos?
O código dos contratos públicos é um conjunto de leis e normas estabelecidas para regulamentar as contratações feitas pelo Estado e demais entidades públicas. Este código é aplicável tanto em Portugal quanto no âmbito da União Europeia.
O objetivo principal do código dos contratos públicos é garantir transparência, igualdade de tratamento e acesso à informação a todas as empresas que pretendam concorrer a um contrato público. Este conjunto de normas visa ainda promover a concorrência entre empresas e fazer com que o Estado obtenha o melhor resultado financeiro possível, sem prejuízo da qualidade dos serviços prestados.
Algumas das regras previstas no código dos contratos públicos incluem a obrigatoriedade de publicação do contrato público em plataforma eletrónica, a elaboração de critérios objetivos de seleção das empresas concorrentes, a realização de concursos públicos com prazos definidos e a obrigatoriedade de comunicação das decisões tomadas durante todo o processo.
Além disso, o código dos contratos públicos estabelece penas para as empresas que não cumprirem as normas estabelecidas, incluindo a exclusão de futuras oportunidades de contratação.
Em resumo, o código dos contratos públicos é um conjunto de normas estabelecidas para garantir a transparência, a igualdade de tratamento, a concorrência e o cumprimento das normas pelo Estado durante o processo de contratação. Esta é uma medida importante para garantir a qualidade dos serviços prestados e evitar situações de corrupção ou favoritismo.
Para que serve o portal BASE?
O portal BASE é uma plataforma digital criada em Portugal com o intuito de facilitar o acesso às publicações científicas produzidas por instituições portuguesas. A sigla BASE significa Biblioteca Aberta do Ensino Superior e, como o nome sugere, essa ferramenta online tem o objetivo de democratizar o conhecimento académico, tornando-o acessível a todos.
Através do portal BASE, é possível pesquisar e consultar trabalhos científicos de diversas áreas do saber, desde artigos de revistas especializadas até teses de mestrado e doutoramento. Os utilizadores podem realizar buscas por palavra-chave ou por filtro, como autor, instituição, tema ou data de publicação.
Além de permitir a consulta ao material académico, o portal BASE também oferece recursos de interação. Os usuários podem avaliar e comentar os artigos, compartilhar suas pesquisas e ainda salvar suas publicações favoritas numa lista personalizada.
Entre as instituições que participam do portal BASE estão universidades, centros de investigação, bibliotecas e repositórios digitais de Portugal. Isso garante a diversidade e a qualidade do conteúdo disponível para os utilizadores.
A iniciativa de criar um espaço virtual dedicado à consulta de publicações académicas em Portugal atende não só às necessidades dos estudantes e investigadores, mas também dos professores e de todos aqueles que buscam conhecimento e informação em diversas áreas.
Sendo assim, o portal BASE é uma ferramenta fundamental para quem deseja obter informações de qualidade e atualizadas sobre os mais variados temas académicos, além disso, é um exemplo de acesso aberto e gratuito ao conhecimento que deve ser seguido em todo o mundo.
Quais os tipos de procedimentos pré contratuais previstos pelo CCP?
O CCP, ou Código dos Contratos Públicos, é uma lei portuguesa que regula a contratação pública. O código determina os procedimentos pré-contratuais que os entidades adjudicantes devem seguir antes de celebrar um contrato. Estes procedimentos visam garantir a concorrência e a transparência nas aquisições públicas, bem como prevenir a corrupção.
Existem três tipos de procedimentos pré-contratuais previstos pelo CCP: o concurso público, o concurso limitado por prévia qualificação e a consulta prévia.
O concurso público é o procedimento mais utilizado e destina-se a contratos de valor superior a um determinado limite previsto na lei. A entidade adjudicante publica um anúncio no Diário da República e em jornais de grande circulação, convidando todas as empresas interessadas a apresentar propostas. As propostas são analisadas e avaliadas de acordo com critérios objetivos previamente definidos, e é escolhida a proposta economicamente mais vantajosa para a entidade adjudicante.
O concurso limitado por prévia qualificação é usado para contratos de maior complexidade técnica ou financeira. Neste procedimento, a entidade adjudicante publica um anúncio no Diário da República convidando as empresas interessadas a apresentar uma candidatura. As candidaturas são analisadas e avaliadas de acordo com critérios objetivos previamente definidos, e é selecionado um número limitado de empresas para apresentar propostas. A escolha final é feita através dos mesmos critérios objetivos usados no concurso público.
A consulta prévia é o procedimento mais simples e é usado para contratos de valor reduzido. Neste procedimento, a entidade adjudicante escolhe uma lista de três a cinco empresas que considera adequadas para o contrato em questão e convida-as a apresentar propostas. A escolha é feita de acordo com a proposta economicamente mais vantajosa para a entidade adjudicante.
Em resumo, os procedimentos pré-contratuais previstos pelo CCP visam garantir a concorrência e a transparência nas aquisições públicas, bem como prevenir a corrupção. São eles, o concurso público, o concurso limitado por prévia qualificação e a consulta prévia, cada um deles com características específicas para diferentes tipos de contratos.
Quem está sujeito a contratação pública?
A contratação pública é um processo regido por leis que estabelecem regras a serem seguidas para a escolha de empresas ou prestadores de serviços para realização de obras, fornecimento de bens ou serviços para o Estado. De acordo com a legislação portuguesa, todos os órgãos da Administração Pública estão sujeitos a contratação pública, sejam eles federais, estaduais ou municipais.
As empresas privadas que pretendam prestar serviços ou fornecer bens em contrato com a Administração Pública também estão sujeitas à contratação pública. Essas empresas devem estar inscritas nas autoridades competentes e ter documentação em dia, tal como o registo comercial, o NIF, a declaração de IRS e a Segurança Social.
Além disso, as empresas que desejam participar de procedimentos de contratação pública como licitações e concursos públicos precisam atender aos requisitos técnicos definidos nas exigências do edital de licitação ou concurso e apresentar toda a documentação exigida pela Administração Pública.
Importante destacar que a Administração Pública tem o dever de garantir a transparência no processo de contratação pública, permitindo a participação equitativa de todas as empresas interessadas e escolhendo a melhor proposta, de acordo com os critérios definidos no edital de licitação ou concurso.
Em resumo, todas as empresas que desejam prestar serviços ou fornecer bens à Administração Pública devem estar em conformidade com a legislação e requisitos técnicos estabelecidos para a contratação pública, garantindo assim a transparência e a qualidade do processo.
Como funciona a consulta prévia?
A consulta prévia é uma ferramenta importante em diversos setores da sociedade, incluindo o direito, a administração pública e o meio ambiente. Consiste, basicamente, em uma análise técnica de um projeto ou atividade que será desenvolvido, a fim de verificar sua viabilidade e minimizar possíveis impactos negativos.
Antes de iniciar uma atividade, o responsável deve fazer uma consulta prévia para garantir que o projeto está dentro das normas legais e ambientais. Para isso, deve-se preencher um formulário com as informações relevantes sobre a iniciativa, como localização, escopo detalhado das atividades, estimativa de prazo de execução e de investimento necessário, entre outras.
O órgão responsável pela consulta prévia realizará uma análise técnica das informações apresentadas e emitirá um parecer técnico sobre a viabilidade e compatibilidade do projeto com a legislação vigente. Este parecer pode indicar a necessidade de ajustes no projeto, a exigência de medidas mitigatórias para minimizar impactos ambientais e, em alguns casos, a proibição da atividade.
A consulta prévia é importante porque permite que os empreendedores e responsáveis por projetos saibam previamente quais as exigências e adequações necessárias para ter autorização para desenvolver suas atividades, evitando problemas jurídicos e financeiros no futuro. Além disso, a consulta prévia é importante para proteger os recursos naturais e o meio ambiente, garantindo que as atividades sejam realizadas de forma sustentável e responsável.
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